quinta-feira, 30 de maio de 2013

Bloqueio Criativo/Interativo/Vitalício

Impossível compor uma palavra!
As letras não se reajuntam
E o tão suave e melodioso poema
Já não me aparece mais em sonhos
Sinto que acabou a Grande Era
Todos os poetas, já mortos,
Se encontram para tomar chá
E, no outro mundo, escrevem
Melodiosas odes sobre Deus e os anjos
Maravilhas encantadoras
Invisíveis, intangíveis e inaudíveis
Por todos nós, aqui, vivos
Que esperam apenas começar
Com uma faísca mais
A Segunda Grande Revolução
É brilhante, não é? Faço da História meu Porto
E do Porto, meu ancoramento seguro
Onde peço às Musas que retornem
Para que o Mundo seja uma vez mais
Aquilo que uma vez foi
Artístico, incrível e, nada além de, apaixonado
Uma leve sombra da realidade atual
Onde preocupa-se mais com a Vida
Sem se lembrar dos que já se foram
As formalidades aqui presentes
Sem se lembrar dos que não possuem
E de tudo mais que for colorido
Sem se lembrar daqueles que são daltônicos
Onde o Mundo vive e morre, cada vez mais
Sabendo que o Destino Final está perto
E sem se importar com aquilo que mais importa
Abrir as asas e voar para longe
Para longe, onde o fútil é gélido
E o calor vive no Amor
E quem não sabe disso
É apenas uma classe desvalorizada
Contrapondo-se ao Mundo atual
Que, infelizmente, existe, para sempre...

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