sábado, 25 de maio de 2013

Poesia sem título nº 7


Os olhos me abrem a alma
E dissecam o corpo
Onde há nada além de carne
E o espírito morre
Enquanto se faz valer da aprovação
Pois a Vida é um julgamento
E manda quem pode
Obedece quem tem juízo
E retruca quem tem voz
Onde ninguém mais ousou pensar
Sinto meu cosmo voar
Enquanto uma parte se deita
E outra entra em coma
Ante uma beleza sem precedente
E um sopro de vida surge
Como uma teia de aranha
Onde todos caminhamos de encontro à Morte
Sem sentidos, todos entorpecidos
Amantes do perigo
Apaixonante inimigo

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