quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Egoísmo

O caminho é solitário
Conforme a sede toma conta
A morte espreita
O mal aparece
Um susto se toma
Surge um Oasis
Com água fresca
Enquanto a vida desaparece
Era, afinal, uma miragem
Ilusão da necessidade
Era, pois, um sonho de infância
Se defender daquilo que mata
O amor que não surge
O perdão que morre sujo
Intocado, degrada-se o corpo
Maculado pelo tempo
Levando de volta ao pó
Sem sofrimentos demais
Só com um último suspiro
Cheio de arrependimentos
Em só amar a si mesmo

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